quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Nos demos conta, dos fatos, dos direitos!

Não nos damos conta de que nossos dias, a contar de primeiro de janeiro de 2013, até os dias atuais, nos telejornais impera as notícias sobre impunidade, roubos na esfera política, e a mentira. Vivemos as historias do disse me disse, sem as devidas apurações do fato e do direito. A quem isso interessa, senão aos governos passados (não os isento) e principalmente ao presente, que critico feroz e ferrenho foi, e hoje, compactua, comunga da mesma cartilha, usa dos mesmos princípios nocivos, antes combatido. Muito me entristece pensar que não teremos um Brasil melhor, para nossos filhos, mas sim, para uma corja de ladroes e salafrários,  que se escondem por entrelinhas das leis, usando de subterfúgios jurídicos para protelar seus atos e ações criminosas para com o erário publico de um povo, que é da paz e deseja a paz.
Pois bem, os noticiários mostram países do Oriente em conflito armado, ora pela falta do social, ora por interesses políticos de poder por poder, alguns, que hoje estão no poder, não tomam como exemplo o que viveram quando da ditadura de governos militares e opressores, estamos esquecendo o dialogo e entendimento, estão a força impondo ideais, permitindo que façam aqui em nosso Brasil, pessoas advindas de outras nações, comentários, que em hipótese alguma, nos são permitidos nos países de origem destes. Nosso Brasil esta sucateado,  e muitos de nos cansados. Até quando agüentaremos financiar facilidades, sem repor a fonte, até quando 1 (um) trabalhador agüentara sustentar 3 (três) ou mais, onde esta a Infraestrutura prometida a mais de 10 anos, onde esta a verdade... Quero e desejo um Brasil do presente, porque este do futuro, que futuro????

Waldson Peixoto (Bacharel em Ciências Contabeis - Consultor em Gestão de Pessoas)

quinta-feira, 22 de março de 2012


Uma fábula a álcool


Celio Pezza

Era uma vez, um país que disse ter conquistado a independência energética com o uso do álcool feito a partir da cana de açúcar.

Seu presidente falou ao mundo todo sobre a sua conquista e foi muito aplaudido por todos.

Na época, este país lendário começou a exportar álcool até para outros países mais desenvolvidos.

Alguns anos se passaram e este mesmo país assombrou novamente o mundo quando anunciou que tinha tanto petróleo que seria um dos maiores produtores do mundo e seu futuro como exportador estava garantido.

A cada discurso de seu presidente, os aplausos eram tantos que confundiram a capacidade de pensar de seu povo.

O tempo foi passando e o mundo colocou algumas barreiras para evitar que o grande produtor invadisse seu mercado. Ao mesmo tempo adotaram uma política de comprar as usinas do lendário país, para serem os donos do negócio.

Em 2011, o fabuloso país grande produtor de combustíveis, apesar dos alardes publicitários e dos discursos inflamados de seus governantes, começou a importar álcool e gasolina.

Primeiro começou com o álcool, e já importou mais de 400 milhões de litros e deve trazer de fora neste ano um recorde de 1,5 bilhão de litros, segundo o presidente de sua maior empresa do setor, chamada Petrobras Biocombustíveis. Como o álcool do exterior é inferior, um órgão chamado ANP (Agência Nacional do Petróleo) mudou a especificação do álcool, aumentando de 0,4% para 1,0% a quantidade da água, para permitir a importação. Ao mesmo tempo, este país exporta o álcool de boa qualidade a um preço mais baixo, para honrar contratos firmados.

Como o álcool começou a ser matéria rara, foi mudada a quantidade de álcool adicionada à gasolina, de 25% para 20%, o que fez com que a grande empresa produtora de gasolina deste país precisasse importar gasolina, para não faltar no mercado interno.

Da mesma forma, ela exporta gasolina mais barata e compra mais cara, por força de contratos.

A fábula conta ainda que grandes empresas estrangeiras, como a BP (British Petroleum), compraram no último ano várias grandes usinas produtoras de álcool neste país imaginário, como a Companhia Nacional de Álcool e Açúcar, e já são donas de 25% do setor.

A verdade é que hoje este país exótico exporta o álcool e a gasolina a preços baixos, importa a preços altos um produto inferior, e seu povo paga por estes produtos um dos mais altos preços do mundo.

Infelizmente esta fábula é real e o país onde estas coisas irreais acontecem chama-se Brasil.

CELIO PEZZA é escritor do Jornal O GLOBO.

ESSA "FÁBULA" É VERDADEIRA.  (pagamos com nosso dinheiro)

sexta-feira, 9 de março de 2012


Qual é o Problema?

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Um dos maiores choques de minha vida foi na noite anterior ao meu primeiro dia de pós-graduação em administração.
Havia sido um dos quatro brasileiros escolhidos naquele ano, e todos nós acreditávamos, ingenuamente, que o difícil fora ter entrado em Harvard, e que o mestrado em si seria sopa.
Ledo engano.
Tínhamos de resolver naquela noite três estudos de caso de oitenta páginas cada um.
O estudo de caso era uma novidade para mim.
Lá não há aulas de inauguração, na qual o professor diz quem ele é e o que ensinará durante o ano, matando assim o primeiro dia de aula.
Essas informações podem ser dadas antes.
Aliás, a carta em que me avisaram que fora aceito como aluno veio acompanhada de dois livros para ser lidos antes do início das aulas.
O primeiro caso a ser resolvido naquela noite era de marketing, em que a empresa gastava boas somas em propaganda, mas as vendas caíam ano após ano.
Havia comentários detalhados de cada diretor da companhia, um culpando o outro, e o caso terminava com uma análise do presidente sobre a situação.
O caso terminava ali, e ponto final.
Foi quando percebi que estava faltando algo.
Algo que nunca tinha me ocorrido nos dezoito anos de estudos no Brasil.
Não havia nenhuma pergunta do professor a responder.
O que nós teríamos de fazer com aquele amontoado de palavras?
Eu, como meus outros colegas brasileiros, esperava perguntas do tipo "Deve o presidente mudar de agência de propaganda ou demitir seu diretor de marketing?"
Afinal, estávamos todos acostumados com testes de vestibular e perguntas do tipo "Quem descobriu o Brasil?".
Harvard queria justamente o contrário.
Queria que nós descobríssemos as perguntas que precisam ser respondidas ao longo da vida.
Uma reviravolta e tanto. Eu estava acostumado a professores que insistiam em que decorássemos as perguntas que provavelmente iriam cair no vestibular.
Adorei esse novo método de ensino, e quando voltei para dar aulas na Universidade de São Paulo, trinta anos atrás, acabei implantando o método de estudo de casos em minhas aulas.
Para minha surpresa, a reação da classe foi a pior possível.
"Professor, qual é a pergunta?", perguntavam-me.
E, quando eu respondia que essa era justamente a primeira pergunta a que teriam de responder, a revolta era geral:
"Como vamos resolver uma questão que não foi sequer formulada?".
Temos um ensino no Brasil voltado para perguntas prontas e definidas, por uma razão muito simples: é mais fácil para o aluno e também para o professor.
O professor é visto como um sábio, um intelectual, alguém que tem solução para tudo. E com o tempo os alunos acreditam.
E os alunos, por comodismo, querem ter as perguntas feitas, como no vestibular.
Nossos alunos estão sendo levados a uma falsa consciência, o mito de que todas as questões do mundo já foram formuladas e solucionadas.
O objetivo das aulas passa a ser apresentá-las, e a obrigação dos alunos é repeti-las na prova final.
Em seu primeiro dia de trabalho você vai descobrir que seu patrão não lhe perguntará quem descobriu o Brasil e não lhe pagará um salário por isso no fim do mês.
Nem vai lhe pedir para resolver "4/2 = ?". Em toda a minha vida profissional nunca encontrei um quadrado perfeito, muito menos uma divisão perfeita, os números da vida sempre terminam com longas casas decimais.
Seu patrão vai querer saber de você quais são os problemas que precisam ser resolvidos em sua área. Bons administradores são aqueles que fazem as melhores perguntas, e não os que repetem suas melhores aulas.
Uma famosa professora de filosofia me disse recentemente que não existem mais perguntas a ser feitas, depois de Aristóteles e Platão.
Talvez por isso não encontramos solução para os inúmeros problemas brasileiros de hoje.
O maior erro que se pode cometer na vida é procurar soluções certas para os problemas errados.
Em minha experiência e na da maioria das pessoas que trabalham no dia-a-dia, uma vez definido qual é o verdadeiro problema, o que não é fácil, a solução não demora muito a ser encontrada.
Se você pretende ser útil na vida, aprenda a fazer boas perguntas mais do que sair arrogantemente ditando respostas. Se você ainda é um estudante, lembre-se de que não são as respostas que são importantes na vida, são as perguntas.
Stephen Kanitz é administrador por Harvard (www.kanitz.com.br)
Editora Abril, Revista Veja, edição 1898, ano 38, nº 13, 30 de março de 2005, página 18

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

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"Inteligência é capacidade que se tem de aceitar o que está ao redor."
 ( William Faulkner )

Howard Gardner, inovou com seu trabalho em Havard aonde legitimou à idéia de que a inteligência humana não consistia somente em um único fator (QI), mas sim em uma constelação de capacidades. Em seguida Daniel Goleman explorou com maestria o conceito da (QE) em seu best seller Inteligência Emocional.

Recentemente o pensador e futurista da administração atual Karl Albrecht aborda como a dimensão da Inteligência Social (percepção, perspicácia situacional e técnicas de interação) são essenciais para o sucesso no trabalho e na vida.

Inteligência Social (IS) é definida como a habilidade de relacionar-se bem com as pessoas e como conquistar o espírito colaborativo. Cabe um adendo com a informação de que uma das competências do profissional do futuro será a "trabalho colaborativo" (consciente coletivo). A IS é uma combinação entre "sensibilidade"e as necessidades e interesses alheios, ou seja, um tipo de "radar social" que envolve uma atitude de generosidade e consideração, além de um jogo de habilidades práticas para ter êxito ao interagir com as pessoas em quaisquer circunstâncias.
Segundo Albrecht, existem 5 dimensões que envolvem a IS denominada pelas siglas em inglês: S.P.A.C.E.

1- Consciência Situacional: 
Consiste na habilidade de "ler" situações e interpretar o comportamento das pessoas em determinados momentos.

2-Presença: 
Trata-se de uma gama de atitudes verbais e não verbais que o definem na mente dos outros (percepção)

3-Autenticidade: 
Como o próprio nome diz, a capacidade de ser "autêntico"e ter atitudes que levam as outras pessoas a considerá-lo uma pessoa honesta, aberta e "real".

4-Clareza: 
A capacidade de explicar suas idéias e articular seus pontos de vista de forma consistente e com um racional lógico.

5-Empatia: 
Essa última e não menos importante tem como ponto crucial a habilidade de se "conectar" com os outros (colocar-se no lugar do outro).

Podemos pensar nos extremos da "Inteligência Social", imaginamos uma régua que vai de "baixíssima" a "altíssima", de forma metafórica e respectivamente: "tóxica" e "salutar". Primeramente vamos pensar nas atitudes tóxicas, ou seja, aquelas que fazem os outros se sentirem desvalorizados, ineptos, enfurecidos, intimidados, frustrados, por fim, culpados. Já nas atitudes salutares, fazem exatamente o inverso: as pessoas se senten valorizadas, capazes, inseridas, respeitadas e apreciadas.

Pessoas com alta inteligência social (que tem consciência social e são salutares em seu comportamento) são extremamente "magnéticas" 
Já as pessoas com baixa inteligência social (que são tóxicas para as demais) são antimagnéticas.

Entendo e compartilho da mesma opinião do pensador e autor do livro "Inteligência Social, a nova ciência do sucesso", K.Albrecht quando menciona que já tardamos em fazer da IS uma prioridade desenvolvimentista em nossa educação primária, em nossas escolas públicas, nos processos de aprendizado para adultos e nos negócios. Os gerentes (líderes) precisam compreender de fato as pessoas que foram incumbidas de liderar.

Acredito que a Inteligência Social pode reduzir conflitos, gerar colaboração, substituir o fanatismo e a polarização pela compreensão e mobilizar as pessoas rumo a metas comuns.

Por fim segue uma dica de como se associar às pessoas:
Treine para ler situações sociais: 
O que está acontecendo? 
Quais são os interesses? 
necessidades? 
sentimentos? 
possíveis intenções dos envolvidos?

- Respeite, afirme e aprecie as pessoas, e você descobrirá que a maioria delas responderá a sua altura. Rebaixar as pessoas raramente lhe traz alguma coisa.
- Ouça - com atenção, respeito e a vontade de aprender.

- Pause por um momento antes de responder ao que alguém diz; isso lhe dá um tempo cerebral maior para escolher bem as palavras.

- Lembre-se de que discutir é uma das maneiras menos eficientes de mudar as idéias de alguém, ou seja, nem sempre é preciso lutar para vencer, conduza de outra maneira, sem discussão.

- Quando discordar dos outros, reconheça primeiro o direito que eles tem de pensar como pensam - e então proponha suas idéias, respeitosamente.

Pense nisso.
Flávio Maneira

FONTE: http://flaviomaneira.com.br/blog/inteligencia-social-por-flavio-maneira/
(Fonte: Livro: IS, a nova ciência do sucesso - K. Albrecht)

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Educação e crescimento econômico

Bom dia amigos.

Abaixo posto uma excelente Resenha Crítica, tratando da Cultura do Copiar Colar, realizada por um pesquisador americano.

Boa leitura..


Educação e Crescimento Econômico


FERNANDO VELOSO
FOLHA DE SP


Estudos comprovam que a qualidade da educação influi mais no desempenho do país que acesso à escola

A educação é amplamente reconhecida como um dos principais determinantes do crescimento econômico. De fato, alguns dos países que mais cresceram nas últimas décadas -Coreia do Sul, Hong Kong e Cingapura- aparecem regularmente no topo das avaliações internacionais do nível de aprendizagem dos estudantes.

Existem pelo menos três mecanismos por meio dos quais a educação pode estimular o crescimento. O primeiro fator está relacionado à elevação do nível de qualificação da população e, em função disso, da produtividade do trabalho.

Os outros dois estão associados à sua importância para o progresso tecnológico. Por um lado, a educação aumenta a capacidade de inovação na economia e favorece o surgimento de novas tecnologias. Além disso, facilita a absorção de tecnologias já existentes e sua adoção no processo produtivo.

A despeito das diversas razões teóricas e dos casos de sucesso, somente na última década a relação empírica entre educação e crescimento foi claramente estabelecida. O processo por meio do qual isso ocorreu contribuiu de forma importante para a compreensão do papel da educação para a elevação do padrão de vida da população.

Em um conhecido estudo publicado dez anos atrás, "Where Has All the Education Gone?", Lant Pritchett (anexei o PDF) mostrou que, apesar de vários indicadores educacionais terem melhorado significativamente nas últimas décadas em vários países da África e da América Latina, o crescimento desses países foi nulo ou mesmo negativo se analisado durante o mesmo período. As evidências empíricas encontradas por Pritchett foram alçadas à categoria de "paradoxo da educação" por William Easterly em seu livro "The Elusive Quest for Growth", o que motivou uma série de estudos.

Dentre as várias explicações, a mais importante foi a que estabeleceu o papel crucial da qualidade da educação. Em várias pesquisas, Eric Hanushek mostrou que o nível de aprendizagem dos alunos, medido pelo seu desempenho em testes padronizados de matemática e ciências, tem um grande impacto no crescimento econômico.

Além disso, a qualidade da educação tem um efeito muito maior no desempenho econômico do que medidas de quantidade, como taxas de matrícula e número de anos de estudo da população.

Segundo Hanushek, o fraco crescimento econômico da América Latina em comparação aos países do Sudeste Asiático deve-se em grande medida ao fato de que, apesar dos progressos em indicadores de quantidade, a qualidade da educação nos países latino-americanos ainda é muito baixa.

O desafio para esses países será complementar o acesso à escola com políticas que assegurem um nível elevado de qualidade da educação. Disso dependerão suas perspectivas de crescimento econômico sustentado.

FERNANDO VELOSO, 44, é pesquisador do Ibre/FGV.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

...O tempo passou e o projeto toma nova forma!!

Amigos no inicio 2010 pretendia me aventurar no mundo das letras, este projeto foi para a gaveta (risos), em tempo oportuno volto a ele.

2011 esta ai e...

Muito tenho lido e pesquisado e destes insite, surgiu a ideia de postar trabalhos de campo. Espero, com isso contribuir com os estudos de fatos e casos, de empreendedores de sucesso, experiências são nossos conhecimentos para passar adiante.

Desejo a todos que por aqui passarem e postarem seus comentários uma boa leitura.

Aguardem!

domingo, 10 de janeiro de 2010

Lições Existenciais - Aventurar-me no Mundo das Letras

Amigos inicio 2010 me aventurando no mundo das letras, pois tenho por objetivo, a idéia de um dia vê-las nas grandes livrarias.

Desse modo, por trás desta atitude está a ambição de me expressar, de maneira dramática ou divertida tendo como tema "Lições Existenciais". Espero, com isso contribuir e irradiar para as pessoas, experiências deste enorme banco de dados que são nossos conhecimentos para repassa-los adiante.

Desejo a todos que por aqui passarem e postarem seus comentários um Feliz 2010.

Aguardem as novidades !